Entre vários sentimentos que exalam da alma, um deles é o espirito de vingança. Diga-se, um dos mais fortes, inerentes ao ser humano. Existe sempre um desejo de se vingar de algo que, não digerido. Basta alguém nos impor determinada ação que, nos magoe, ou aborreça, para que o instinto vingativo, se manifeste imediatamente. Aí, surge a pergunta: a vingança é um ato, nobre, ou uma pobreza do sentimento humano? A vingança concretizada, nos trás mais benefícios ou prejuízos? É comum, a gente ver casos onde a vingança levada a efeito, trás muito mais dissabor, ao vingador do que ao vingado. Se nesse caso, o dano sofrido é maior ao que impôs a vingança, do que aquele, a quem foi direcionada, qual a razão que levou o vingador a cometer tal ato? Talvez nem ele saiba a resposta. A verdade, é que ao vingador, pouco interessa, as "dores de cabeça", que advirão de seu ato. O que importa, é a concretização da conduta vingativa, embutida em seu íntimo. Não acha sossego, enquanto não materializar a vingança orquestrada. Pouco importa as consequências. O importante, é desferir o ato vingativo. Depois, vê o que acontece. Uma coisa é certa: pelas doutrinas religiosas, trata-se de um sentimento pecador. Condenado por cristo. Talvez, isso seja um detalhe para o vingador.