Li uma pérola essa semana que vale a pena descrever: “a inveja no Brasil é esporte nacional”. Achei interessante, e ao mesmo tempo corretíssima. Num país onde se cuida mais do outro do que de si próprio, não tem como não reverenciar a dita frase. O insucesso de um, muitas vezes pode ser a redenção do outro. A inveja é tão difundida no país, que criaram dois tipos: a inveja branca e a negra. Veja bem: até na inveja o racismo está presente. Dizem os doutos na matéria que a inveja branca é inofensiva, ao passo que a negra com sempre é prejudicial. Portanto, antes de condenares a inveja de alguém procure descobrir qual a cor da mesma. Muitas vezes, segundo os entendidos, você pode estar diante de uma inveja que não seja inveja. O problema é detectar a cor, que certamente estará oculta e bem escondida. A confissão do invejoso não vale como atestado de cor. Vai que ele declare inveja branca e esteja intencionado da inveja negra. No paraíso do invejoso tudo é possível, inclusive as cores da inveja!